Em Itaparica, foram a duas escolas municipais. Uma funcionária contou que quase não tem merenda e, naquele momento, só havia açúcar no estoque. Desde o início do ano, a geladeira da escola está vazia, apenas com água. Já em Nazaré, as refeições dos mais de quatro mil alunos da cidade saem de uma cozinha da prefeitura. Segundo uma funcionária, as crianças comem biscoito de má qualidade por pressão do fornecedor dos alimentos. Após saber sobre a reportagem, a prefeitura cancelou o contrato com o fornecedor e informou que a nutricionista pediu demissão.
Em uma escola municipal em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, toda a merenda estava estragada. Também foram encontradas embalagens de arroz dentro do prazo de validade em local inadequado, ao lado do banheiro. Apesar de o arroz estar no prazo, o macarrão estava com bicho. “Isso não representa a realidade do município na gestão da merenda escolar nem na gestão da educação de modo geral. Não vai acontecer mais de maneira nenhuma”, assegurou o prefeito de Vera Cruz, Magno de Souza Filho.
Este ano, o Ministério da Educação vai repassar mais de R$ 3 bilhões a governos estaduais e prefeituras do país para a compra de merenda. O objetivo é beneficiar 45 milhões de estudantes.
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