Paulo Souto: a Bahia não avançou em áreas essenciais à vida das pessoas

“Infelizmente, nas áreas da segurança, saúde e educação públicas, que são da responsabilidade do governador, e não do presidente da República, a situação não melhorou para os baianos nos últimos três anos e sete meses”, disse o candidato ao governo do estado pela coligação “A Bahia Merece Mais” (DEM/PSDB), Paulo Souto, durante comício em Dias d´Ávila, na noite do último domingo (29/08). O evento contou com a presença do postulante ao Senado José Ronaldo, da prefeita Andréia Xavier, do vice-prefeito Amarildo Santana, do deputado federal Claudio Cajado e da presidenta da Câmara Municipal Araci dos Santos Reis.

Paulo Souto acredita que o atual governo tem falhado na oferta de serviços públicos essenciais à população. “Apesar das muitas razões que os brasileiros têm para estarem mais satisfeitos com a vida, na Bahia houve piora nos setores que dependem diretamente da atuação do governo do estado”.

Na segurança pública, Souto informou que o índice de homicídios na RMS cresceu cerca de 80% entre 2006 e 2009. “Isso é responsabilidade do governo estadual, que não vem zelando pela segurança dos cidadãos”. De acordo com o candidato ao governo, atualmente, uma pessoa residente na Região Metropolitana de Salvador (RMS) tem seis vezes mais chances de ser assassinado do que um morador de São Paulo.

A saúde pública, segundo Souto, é outra área que está bastante fragilizada no estado. “Quando uma pessoa precisa de atendimento em um hospital do estado, se ela tiver muita sorte consegue ficar numa maca, humilhada nos corredores dos hospitais”.

Souto criticou ainda a falta de políticas do atual governo para atrair empreendimentos para a Bahia. “Caso eleito irei retomar a cultura de atração de empreendimentos para o estado”. Para Souto, o que se vê na atualidade é a fuga de investimentos para outros estados. “Ninguém sabe apontar uma grande empresa que veio para a Bahia através de uma política do governador Wagner. Os investimentos estão indo para outros estados porque não há esforço governamental nesse sentido”.

Ascom coligação “A Bahia Merece Mais"