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- Acredito sim.
- Eu também. Vamos rezar.
O diálogo, datado de janeiro de 2001, é entre dois dos principais personagens que compõem o cenário da beatificação de Irmã Dulce: o padre José Almí de Menezes e a funcionária pública municipal Cláudia Cristiane Santos de Araújo, ambos moradores de Malhador, pequena cidade do interior de Sergipe. Cláudia sobreviveu a uma hemorragia incontrolável no pós-parto. Inexplicável do ponto de vista médico, o caso foi peça fundamental do processo instalado no Vaticano em janeiro de 2000 e recebeu status de milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce, falecida em 1992. A validação jurídica do virtual milagre foi emitida pela Santa Sé em junho de 2003.
A identidade da funcionária pública Cláudia Cristiane, 42 anos, mantida em sigilo desde então, foi revelada nesta sexta-feira (13 de maio) durante entrevista coletiva organizada na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, o futuro Santuário de Irmã Dulce, em Salvador (BA). Participaram da entrevista o padre José Almí de Menezes, que comandou a corrente de orações pela parturiente, a diretora da Maternidade São José (Itabaiana/SE), Irmã Augustinha Ferreira Santos, e o perito médico Sandro Cal Barral.
A imprensa teve acesso a cópias dos relatórios médicos dos profissionais que acompanharam o episódio. Anexados ao processo de investigação levado a cabo pela Congregação para a Causa dos Santos (Vaticano), os relatos atestaram a não conformidade da recuperação de Cláudia com aquilo que se esperava diante da gravidade do quadro (caráter preternatural). Os jornalistas também tiveram acesso a fotografias e imagens em vídeo da miraculada e de seu filho Gabriel (hoje com 10 anos).
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