Em noite de terror, motoqueiro fantasma persegue família em Barreiras

Acusado de invasão Domiciliar, perturbação da tranqüilidade e sossego alheios, danos materiais, lesão-corporal e agressão contra a mulher. Está sendo procurado pela Policia Civil de Barreiras, o pedreiro Cleiton da Cruz de Jesus, 31 anos.

As vítimas, a ex-sogra, Creuza Maria de Jesus, a ex-companheira de convívio Andréia Maria Araújo, 20 anos e a ex-cunhada Josielma de Jesus Nascimento e o esposo dela, Lindivar Dantas Soares, disseram na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que por várias vezes o agressor às fizeram passar por situações de insegurança e terror.

Policiais da DEAM disseram que o motoqueiro age como um fantasma e habitualmente ataca as vitimas abordo de uma motocicleta, acordando todos com o ronco motor. Cleiton já tentou inclusive atropelá-las, invadindo a calçada da residência de dona Creusa.

A cena se repetiu na madrugada desta sexta-feira (17), por volta das 02 horas, na rua das estrelas, bairro Cascalheira. Em alta velocidade, Cleiton derrubou o portão em seguida a porta e invadiu a residência de Creuza, onde rodopiando com a moto, danificou vários moveis, eletrodomésticos e utensílios domésticos. Em seguida se dirigiu até a casa de Josielma, onde fez destruição semelhante.

“Ele parou com a moto dentro do meu quarto, e me agrediu com socos e ameaças, quase decepou um dos dedos de Lindivar com uma mordida, quando tentou me defender”, disse Josielma.

Motoqueiro Fantasma Aterrorisa Barreiras
Cleiton não admite a separação com Andréia, que decidiu interromper o relacionamento de quatro anos e três meses, há um ano, por causa dos maus-tratos. Ela possui com ele, um filho de dois anos, que cria com a mãe. Josielma afirma que sua irmã mudou-se de Barreiras, por causa do comportamento obsessivo e agressivo de Cleiton, mas foi obrigada a voltar por causa das ameaças que fazia a sua família. “Ele prometia matar um de nós, caso não déssemos conta dela”, revela. As vitimas declararam que as imposições do acusado estão privando Andréia dos seus direitos civis.

As vitimas acusam policiais militares de omissão de socorro por Cleiton ser filho de um sargento da reserva da PM. “Ao chegarem ao local os policiais militares, viram ele no portão da minha casa e me disseram: Se vire que já estamos indo embora, e nada fizeram, não é a primeira vez que flagram ele nos agredindo e não agem”, disse Josielma.

Na Delegacia da Mulher, segundo o agente investigador Policarpo Medeiros, o acusado deverá ser punido com base na lei Maria da Penha e serão adotadas medidas de proteção e outras providências de amparo às vítimas.
Blog do Sigi Vilares

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