“Não me arrependo, não. Eu acho que não tem nada demais naquilo. Se não sou eu que vou criar, vai ser outra pessoa”, diz Jannah Nebbeling, de 15 anos
A escola não concordou, considerou que Jannah fazia uma espécie de cola virtual na internet.
“Nós falamos que ela estava suspensa e que aquela comunidade não podia existir. Falamos com ela e todos aqueles que participavam da comunidade nós tivemos o trabalho pedagógico de falar com os pais ‘olha, o seu filho está participando de uma comunidade, está copiando respostas de forma indevida’. Isso não pode acontecer. O colégio tem que caminhar junto com o aluno”, relata Rui Alves Gomes de Sá, coordenador do colégio.
“Eu acho que as crianças erraram em ter passado dos limites nessa cola de resultados, mas acho que isso não justifica a punição. Posteriormente fiquei sabendo que não tinha crime nenhum, que liberdade de expressão não é crime. Ela pode falar o que quiser no site”, argumenta a mãe Andrea Coelho.
Não houve acordo entre a família e a escola e o caso será discutido na Justiça. Para educadores ouvidos pelo Jornal Hoje, o melhor é evitar esse tipo de impasse e manter o diálogo entre pais, alunos e as instituições de ensino.
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Imagem ilustrativa |
Um outro exemplo, que vem Grã-Bretanha, é de outra adolescente de 15 anos. Ela também escreveu um blog, mas com as coisas que ela pretendia fazer antes de morrer. Ela está com câncer terminal e é um caso muito comovente. Um dos desejos dela é que as pessoas se inscrevessem num programa e se tornassem doadoras de medula. Resultado, mas de mil doadores apareceram. O blog da Alice também conseguiu arrecadar dinheiro para uma instituição que pesquisa o câncer. O endereço é alicepyne.blogspot.com.
Jornal Hoje
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