Por conta do risco de desabamento, o administrador Marco Aurélio, de 42 anos, se viu obrigado a deixar o imóvel, construído há dois anos, junto com a esposa grávida, o filho de seis anos e a cunhada, a biomédica Débora Souza, 35, por volta das 4h de ontem. “Tivemos que sair às pressas. Só deu tempo de retirar alguns pertences”, lamentou ele, na manhã de ontem, horas antes da casa desabar. Desabrigada, a família buscou refúgio na casa de parentes, que fica na mesma rua.
Segundo a biomédica, há cerca de 20 dias, máquinas deram início à escavação ao lado do imóvel da família, sem alvará para realização do empreendimento, o que, segundo relatou, vai de encontro à avaliação feita pelos engenheiros da Codesal no sábado. “A informação que a Codesal nos deu foi de que, em hipótese alguma, essa escavação poderia ser feita com a utilização do maquinário”, reproduziu Débora. “Pelo contrário, era para ser feita manualmente e com contenção”, completou.
Foto: Gildo Lima | AG. A TARDE |
A TARDE
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