Em Irecê, a data foi lembrada pela manhã, com um manifesto puxado pelo SECIR - Sindicato dos Empregados no Comércio de Irecê e Região, com apoio da Confederação Brasileira dos Trabalhadores (CBT) e do "Movimento Vem Pra Rua Irecê", em manifestação contra a Proposta de Lei que regulamenta o funcionamento de todos os segmentos econômicos do comércio local, de autoria do vereador Paulinho do Destack (PTN).
"Não abro mão do meu domingão, trabalhar sem descanso é escravidão". Com frases de efeito como esta, os manifestantes saíram do Terminal Rodoviário por volta das 10h, em direção ao centro comercial.
Na Av. Tertuliano Cambuí, pararam em frente à Panificadora e Supermercado Barbosa, que se encontrava funcionando em pleno feriado estadual.
O presidente do sindicato dos comerciários, Rafael Sydartha disse que não fazia sentido estabelecimentos comerciais funcionando em pleno feriado estadual e que por isso os mesmos deveriam fechar e liberar seus empregados.
Com bandeiras e gritos de ordens, os manifestantes cobraram dos administradores o fechamento do supermercado Barbosa, ato que se repetiu no Supermercado Extra Barato, localizado em frente ao estacionamento do Mercadão. A marcha seguiu na direção ao Supermercado MercaFrut, próximo à Praça Ayrton Senna, que também foi fechado. A reportagem averiguou meia hora depois da manifestação e os mesmos mantiveram-se com suas atividades paralisadas.
O presidente do Sindicato dos Bancários, Carlos Alberto, o vereador Pascoal Martins (PCdoB), professores e estudantes, também participaram da atividade. O movimento de hoje reivindica, dentre outros temas, a não aprovação, pela Câmara de Vereadores, da legalização dos funcionamento do comércio aos domingos e feriados. De acordo com os manifestantes, os comerciantes não cumprem com a legislação trabalhista e que o dispositivo legislativo proposto seria mais uma ferramenta para explorar os trabalhadores.
A passeata terminou por volta do meio dia e teve o acompanhamento da Polícia Militar, que atuou na orientação do trânsito, agindo como os manifestantes, pacificamente
Reportagem: Joao Gonçalves - Cultura e Realidade
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