Das mãos do pequeno agricultor que planta, ara a terra, colhe e labuta todo dia, debaixo do sol, vai surgindo, aos poucos, a massa que resulta da mistura de ovo, farinha, açúcar, óleo e cenoura, tudo preparado para agradar a vários gostos e garantir a freguesia.
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Feira de Souto Soares na Quinta-feira. |
Ela recorda que antes todos trabalhavam na roça cultivando mandioca, mamona, milho e feijão. O primeiro passo para a comunidade passar a desenvolver a nova atividade foi a casa de farinha, projeto financiado pelo Governo da Bahia, por meio da Sedir, e executado pela CAR.
Nova realidade - A associação existe há 27 anos, mas há um ano despertou para outra realidade. "A CAR iniciou esse processo com a casa de farinha. Hoje desenvolvemos o projeto da Cozinha Comunitária, aproveitando a tapioca produzida na casa de farinha", conta a presidente da associação.
Joelita Maria Lopes, 45 anos, também moradora de Pocinho, diz que começou a trabalhar, pela primeira vez, quando foi construída a casa de farinha. "Minha família toda trabalha aqui".
Segundo a presidente da entidade, os associados participaram de reuniões e tiveram ajuda do Sebrae, que promoveu a capacitação. A união do projeto da casa de farinha com a qualificação permitiu bons resultados, afirma Eva Rosa de Souza. "Aprendemos a fazer o bolo, a bolachinha, a pipoquinha, o beiju".
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