A demora em conseguir atendimento em pronto-socorro, laboratório ou clínica é a queixa mais comum, apontada por 26% dos entrevistados. Em segundo lugar, aparece a pouca opção de profissionais, hospitais e laboratórios credenciados (21%). Além disso, 14% das pessoas ouvidas disseram que procuraram serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) por negativa ou restrição de cobertura por parte do plano de saúde.
No entanto, 76% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos com os serviços. Segundo a Agência Brasil, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá, acredita que a satisfação dos usuários ocorre depois de terem sido atendidos pelos médicos. "Isso é depois que é atendido. O problema é chegar no médico, é o acesso", disse.
O levantamento foi divulgado um dia após a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) definir prazos que as operadoras dos planos terão de cumprir para atender os pacientes. Por uma consulta básica, o usuário deverá esperar, no máximo, sete dias úteis.
A resolução da ANS não garante que o usuário será atendido pelo médico de sua escolha, mas sim por qualquer profissional credenciado da mesma especialidade. As regras passam a valer em setembro. A operadora que descumprir estará sujeita a pagamento de multa ou auditoria da agência reguladora.
O Datafolha ouviu 2.061 pessoas em 145 municípios, nos dias 4 e 5 de abril deste ano. Do total de entrevistados, 545 afirmaram possuir plano de saúde.
Do Bocão News com Informações Agência Brasil
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