Homem invade guarita da PRF e é alvejado com tiros em Itamaraju

O fato aconteceu por volta das 05h da madrugada desta segunda-feira (20), quando os patrulheiros do Posto da Polícia Rodoviária Federal de Itamaraju (PRF), foram surpreendidos por um indivíduo que adentrou na guarita.

O invasor trata-se do tratorista Luciano Bispo Santos Rodrigues, o “Neguinho”, de 36 anos de idade, morador da rua Bráulio Carletto, no bairro Tassizão, que fica bem próximo do posto da PRF.

O tratorista foi visto no bairro na noite do domingo (19) totalmente alterado, reclamando de tudo e todos e na madrugada chegou na guarita da PRF ameaçando os policiais. Os agentes de plantão, que não tiveram os nomes revelados, ainda teriam tentado acalmá-lo, uma vez que populares já tinham avisado aos mesmos que Luciano estava indo para o local.

O tratorista Luciano não ouviu ninguém e já entrou na guarita provocando um quebra-quebra.

Consta na ocorrência policial lavrada na Delegacia da Polícia Civil de Itamaraju (DEPOL), que o tratorista fez menção que estaria tirando uma arma da cintura, sendo que um patrulheiro ainda chegou a atirar para o chão tentando intimidá-lo. Mesmo assim o invasor não sentiu-se intimidado, quando foi alvejado no ombro direito e abdômen.

Uma unidade do Samu foi solicitada e o tratorista foi socorrido, dando entrada no Hospital Municipal de Itamaraju (HMI) e de imediato foi transferido para o Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF).

Policiais civis de Itamaraju estiveram no local por determinação do delegado Gean Carlos Nascimento. O investigador Felipe Mendes realizou os procedimentos legais. Cápsulas das balas que atingiram o tratorista foram recolhidas e farão parte do inquérito policial.

A alegação do plantão da Polícia Rodoviária Federal para não revelar os nomes dos agentes que estavam presentes no posto no momento dos disparos, é que a medida seria por uma questão de segurança, já que estes são obrigados a trabalhar no posto, distante do centro da cidade e que começa a ser cercado por bairros populosos, como é o caso do Tassizão.

Familiares do tratorista Luciano disseram que o mesmo vinha apresentando sinais de depressão e reclamando muito da vida, mas jamais imaginaram que ele chegasse a tal ato de agressividade.

Informações do Teixeira News

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