Polícia “estoura’’ bar que funcionava como rinha de galo em Cruz das Almas

Enquanto a região só falava da prisão de Junior na útilma sexta-feira pela Polícia Militar, outras equipes da 27ª Companhia Independente de Polícia investigava durante muitos dias, uma ação de contravenção penal, as famosas rinhas de galo, espalhadas em vários pontos da cidade. Porém, no último sábado com participações de ambientalistas, os policiais encontraram no fundo de uma bar, uma rinha (Uma espécie de ringue) onde funcionava as brigas. Ao todo 70 galos de raça foram encontrados, entretanto, não foram apreendidos pois não tinha local para encaminha-los. Mas os participantes foram conduzidos até a Delegacia. De acordo com a Polícia 20 pessoas foram autuados em flagrante, entre eles, o proprietário do estabelecimento, Paulo Tavares. “Apostadores” de várias cidades da região estavam no local, a maioria evadiram-se com a chegada da Polícia. Entre os presos tinha pessoas de Salvador, Santa Terezinha, Castro Alves, Vitória da Conquista, Muritiba, Mangabeira.

Não é de hoje que as chamadas brigas de galo vem preocupando as autoridades de todo o País, isso porque sua prática constitui crime de crueldade contra os animais previsto no artigo 32 da Lei nº 9605/98, cuja pena vai de 03 (três) meses a 01 (um) ano de detenção além do pagamento de multa. A pena sofre aumento se ocorre morte do animal. Além de constituir também contravenção penal de jogo de azar, prevista no artigo 50 do Decreto-lei nº 3688/41, com pena de prisão simples de 03 (três) meses a 01 (um) ano, além da multa e perda dos móveis e objetos decorativos do local. Além de Cruz das Almas, essa prática criminosa é bastante difundido em Murititba e grande parte do Recôncavo baiano.

Fábio Santos / Bahia In Foco

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