A reunião era uma última tentativa de acordo antes da votação do dissídio da categoria, marcada para esta terça-feira.
Ao final da reunião, o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, disse que a proposta já foi rejeitada em assembleia na semana passada e que não vai haver nova consulta aos trabalhadores nesta terça-feira para tentar impedir o julgamento do dissídio.
A reunião foi intermediada pelo ministro Mauricio Godinho Delgado, relator do dissídio. Na semana passada, os funcionários dos Correios rejeitaram a proposta de acordo para pôr fim à greve, que teve início no dia 14 de setembro.
Na sexta-feira (7), o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, determinou a abertura de dissídio coletivo após a audiência de conciliação terminar sem acordo.
Desconto dos dias parados
O impasse está no desconto dos dias parados, que os Correios não abrem mão e os trabalhadores não aceitam, e também no índice de reajuste oferecido. A empresa quer descontar seis dias parados dos salários dos grevistas em 12 parcelas mensais a partir de janeiro, mas a proposta foi rejeitada.
O prazo final para que a Fentect dê uma resposta vence às 14h desta terça-feira. Se não houver acordo, o dissídio começa a ser julgado às 16h. As informações são do G1.
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