Waldir Pires é o mais novo candidato na berlinda

Após dois, dos seis concorrentes a prefeitura de Salvador, Nelson Pelegrino (PT) e Mário Kertész (PMDB) figurarem a lista dos políticos que podem ter suas candidaturas impugnadas, o mais novo integrante da relação de possíveis irregulares do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), é o petista histórico, ex-governador Waldir Pires, que é candidato a vereador.

Além dele, o prefeito de Guanambi, Charles Fernandes (PP), que tenta a reeleição no pleito deste ano e o marido da prefeita de Barreiras Jusmari Oliveira (PSD), o deputado federal Oziel Oliveira (PDT), que tem como meta se eleger prefeito do município de Luís Eduardo Magalhães, também podem ter as candidaturas impugnadas.
 
No caso de Pires, o Ministério Público (MP-BA) o pedido foi feito por conta de o postulante ter deixado de apresentar uma certidão criminal obrigatória para o registro da candidatura.
 
Contra o prefeito de Guanambi, Charles Fernandes, consta que ele já teria ocupado a função por dois mandatos consecutivos e por lei estaria inelegível. O prefeito também é alvo de ação popular que o acusam de ter inaugurado obras públicas com suposto caráter publicitário de sua própria administração.
 
O caso tido como mais complicado, no entanto, envolve o deputado federal Oziel Oliveira (PDT), candidato à prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, município que já foi administrado por ele entre 2003 e 2008.

Foram, nada menos, que três pedidos de impugnação da sua candidatura. Segundo o site Congresso em Foco, o deputado Oziel enfrenta dez investigações no Supremo. São quatro ações penais  por crimes da Lei de Licitações, eleitorais e de responsabilidade e outros seis inquéritos por crimes da Lei de Licitações e eleitorais.
 
Um deles aguarda reautuação como ação penal, já que a denúncia do Ministério Público Federal foi aceita pelos ministros. Nesse caso, Oziel é acusado de ter dirigido licitações em favor de empresas previamente escolhidas por ele.
 
Vale ressaltar, no entanto, que os pedidos de impugnação não impedem os candidatos de continuarem em plena campanha, conforme é garantido pela legislação eleitoral.
 
Todos eles aguardam julgamento, que pode ocorrer até 45 dias antes da eleição, dia 19 de agosto.
Do Tribuna da Bahia Online

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